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sábado, 2 de julho de 2011

Não basta ser marido...

Elas são Marias, Sônias, Márcias, Fernandas... mulheres conhecidas por dedicarem grande parte de suas vidas à causa animal. São emocionais, cativantes e incapazes de ignorar um animal em sofrimento. Mas quem divide com essas mulheres as alegrias e as tristezas tão inerentes ao cenário da proteção animal?
Os maridos, muitas vezes desconhecidos, são os responsáveis por ‘segurar a barra’ do dia a dia e oferecer um porto seguro para que a luta seja retomada na manhã seguinte. “A minha experiência mostra que em alguns casos essa retaguarda é fundamental para um apoio mais estruturado e sustentável”, afirma Marco Ciampi, presidente daARCA Brasil.
Apoio incondicional 
Animais vítimas de crimes ambientais, apreendidos em circos, rodeios, rituais, rinhas, indústria da pele, abandono, maus tratos, etc. são acolhidos no Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que há 20 anos funciona graças a uma parceria que começou ainda na infância.
“Éramos vizinhos, o Marcos era um lindo garotinho de 13 anos e, eu tinha 18 anos, mesmo com a diferença de idade, tivemos uma forte empatia e iniciamos uma intensa amizade. Na ocasião, viajei para os EUA e, ao retornar ao Brasil 1 ano depois, começamos a namorar e não nos separamos mais, namoramos por 10 anos, estamos casados há 20 anos e juntos há 30.”, conta Silvia Pompeu, fundadora do Rancho.
Mas o tema proteção animal só entrou na vida do casal quando juntos, participaram do 3º Congresso do Bem Estar Animal, em 2000, organizado pela ARCA Brasil. “Este foi o passo decisivo em nossas vidas. Ficamos sem chão ao tomarmos conhecimento das atrocidades sofridas pelos animais, mas percebi que tínhamos que fazer alguma coisa. Arregaçamos as mangas e começamos a idealizar o projeto Rancho dos Gnomos.”, recorda Silvia. E assim nasceu o tão sonhado santuário – que além de ser uma referência, também desenvolve um trabalho de educação ambiental.
Mas qual será o segredo para construir um ambiente de trabalho tão próspero e um casamento tão duradouro?
“A nossa parceria está embasada no amor, no comprometimento, na compaixão, no respeito, na humildade, na clareza do que devemos fazer, e sobretudo, estarmos dispostos a esquecer nossas dores para sentir e aliviar as dores alheias. Acreditar que estamos fazendo o que tem e deve ser feito, termos profunda gratidão pela oportunidade de poder servir o reino animal”, ensina Silvia.
Apoio moral e financeiro 
A engenheira Fernanda Oliveira de Barros Marchetti, casada há 5 anos com o também engenheiro, Luciano Moro Marchetti, divide seu tempo entre o trabalho, o casamento e a ONG Segunda Chance, projeto que fundou e é a vice-presidente.
“Conheci a proteção animal há quase 8 anos, quando fiz meu primeiro resgate. Era um mundo totalmente novo para mim, que sempre gostei de animais, mas nunca havia prestado atenção antes à causa. Atualmente temos 107 cães e 10 gatos lindos e saudáveis aguardando um lar.”, explica Fernanda.
Além de uma intensa campanha pró-adoção, a ONG, hospeda os animais em hotéis, alimentando com rações de ótima qualidade, castram, microchipam e está preparando um plano de prevenção à leishmaniose caso a região de Sorocaba se torne endêmica. Um trabalho que exige tempo, energia, dinheiro e muita compreensão. 
Mas é em casa que Fernanda encontra o maior parceiro. “O meu marido compartilha comigo as alegrias de uma adoção ou as dores de uma devolução ou de um resgate.”, diz a protetora. “Como não temos ajuda financeira do governo, todos os custos saem do nosso bolso. Então de certa forma, quando o Luciano assume mais uma conta da nossa casa, ele me dá liberdade para usar cerca de 50% do meu salário com os animais”, completa.
Tarefa simples? 
Os exemplos mostram que as protetoras mais estruturadas têm ao lado um grande companheiro. Mas nem sempre é fácil dividir o tempo e a atenção da esposa com os animais.
Para quem ainda não sabe como agir, fica o conselho de Marcos Pompeu, companheiro de Silvia há 30 anos: “Se orgulhem de suas esposas, estejam por perto para apoiá-las, incentivá-las, seja com palavras ou atitudes. Nunca as desestimulem, ouçam com atenção e reconheçam o árduo e nobre trabalho que fazem pelos animais.”
Palavras tão sábias que deveriam ser aplicadas por esposas e maridos, dentro ou fora da proteção animal. Talvez, esse seja o pulo do gato para uma união feliz.

Homenagem 
Essa matéria é uma homenagem a todos os maridos que entendem e ajudam suas esposas como, ao já falecido Carlos Fonseca, marido e grande parceiro da protetora Sônia Fonseca, presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
“Quando nos casamos eu era apenas uma bióloga, ele não se casou  com a ativista. Mas aos poucos foi compreendendo o meu amor pelos animais e colaborando do seu jeito, com ajuda financeira, discursos e recepcionando outros ativistas em nossa casa”, conta Sônia.
O casal nunca deixou nenhuma aresta fora do lugar, o diálogo era o grande trunfo dessa união que durou mais de quatro décadas.

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Que pena, que você já vai embora!